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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Meditando sobre a causa da tristeza da Santíssima Virgem

 
 
 

No dia 16 de dezembro de 1957, três anos antes do Concílio Vaticano II que tantas feridas trouxe e ainda continua trazendo à Igreja, esteve com a Irmã Lúcia de Fátima o padre mexicano Agostinho Fuentes, escolhido vice-postulante para a causa de beatificação dos partorzinhos Francisco e Jacinta. O encontro deu-se no Convento de clausura de Coimbra, onde Irmã Lúcia viveu desde que se tornou carmelita descalça.


O sacerdote relata que a religiosa o recebeu cheia de tristeza, magra e muito aflita, comunicando-lhe suas meditadas preocupações.
Passados quase 100 anos é realmente impressionante constatarmos a atualidade e o cumprimento à risca da Mensagem de Fátima; o meio caminho já andando; o quanto ainda falta e, sobretudo, os meios que a Providência continua nos concedendo para a reversão dos trágicos acontecimentos que, de acordo com nossa resposta aos apelos do Céu, implicam diretamente na salvação ou perda de nossas almas.
A causa da tristeza de Nossa Senhora
“Padre, a Senhora está muito triste porque não se deu atenção à sua mensagem de 1917. Nem os bons nem os ruins tomaram conhecimento. Os bons seguem o seu caminho sem preocupar-se com atender às indicações celestes; os ruins, marcham na estrada larga da perdição sem tomar nenhum conhecimento das ameaças de castigo. Creia, padre, o Senhor Deus muito em breve castigará o mundo. O castigo será material e o padre pode imaginar quantas almas cairão no inferno se não se rezar e fizer penitência. Esta é a causa da tristeza de Nossa Senhora.


Nações sem Deus serão o flagelo escolhido por Deus para castigar a humanidade
“Padre, diga a todos o que a Senhora tantas vezes me disse: ‘Muitas nações desaparecerão da face da Terra. Nações sem Deus serão o flagelo escolhido por Deus para castigar a humanidade se vós, por meio da oração e dos santos Sacramentos, não obtiverdes a graça da conversão dessas nações.’

O demônio está travando a batalha decisiva contra a Senhora
"Diga, padre, que o demônio está travando a batalha decisiva contra a Senhora, e o que aflige o Coração Imaculado de Maria e de Jesus é a queda das almas religiosas e sacerdotais. O demônio sabe que religiosas e sacerdotes, descuidando de sua excelsa vocação, arrastam muitas almas para o inferno. Estamos ainda em tempo de evitar o castigo do Céu. Temos à nossa disposição meios muito eficazes: a oração e o sacrifício. Mas o demônio faz de tudo para distrair-nos e tirar-nos o gosto pela oração. Ou nos salvaremos ou então nos danaremos juntos.
A convocação de Nossa Santíssima Mãe
“Porém, padre, é preciso dizer às pessoas que não devem permanecer à espera de uma convocação à oração e penitência, nem de parte do papa, nem dos bispos, nem dos párocos, nem dos superiores gerais. Chegou o tempo de cada um, por sua própria iniciativa, realizar santas obras e reformar a sua vida segundo a convocação de Nossa Santíssima Mãe. O demônio quer se apossar das almas consagradas, trabalha para corrompê-las, para instigar muitos à impenitência final; serve-se de todas as astúcias, sugerindo até mesmo o ‘aggiornamento’ (o modernismo) da vida religiosa. Resulta disso a esterilização da vida interior, o esfriamento nos leigos do espírito de renúncia aos prazeres e a total imolação a Deus.
Os dois fatos que concorreram para santificar Jacinta e Francisco
“Lembre-se, padre, de que foram dois fatos que concorreram para santificar Jacinta e Francisco: a grande tristeza da Senhora, e a visão do inferno. A Senhora encontra-se como que entre duas espadas: de um lado vê a humanidade obstinada e indiferente às ameaças de castigos; de outro, vê a profanação dos santos Sacramentos e o desprezo dos avisos de castigo que se aproximam, permanecendo incrédulos, sensuais, materialistas.
Os últimos remédios dados ao mundo
“A Senhora não disse claramente que nos aproximamos dos últimos dias. Mas me deu a entender, repetindo isso três vezes: na primeira, que o demônio está para iniciar a luta decisiva, isto é, final, da qual sairemos vitoriosos ou vencidos, ou estamos com Deus ou estamos com o demônio. Na segunda vez me repetiu que os últimos remédios dados ao mundo são o Santo Rosário e a devoção ao Imaculado Coração de Maria. E últimos significa que não haverá outros.
A Virgem Santíssima deu grande eficácia ao Santo Rosário
“Na terceira vez, disse-me que esgotados os outros recursos desprezados pelos homens, oferece-nos com temor a última âncora de salvação: a Santíssima Virgem em pessoa, com suas numerosas aparições, suas lágrimas, as mensagens dos videntes espalhados por toda parte do mundo. E a Senhora disse ainda que se não a ouvirmos e continuarmos na ofensa, não seremos mais perdoados, será como recusar aberta e conscientemente a salvação que nos é oferecida, e isto no Evangelho é chamado o pecado contra o Espírito Santo. Padre, é urgente que tomemos consciência da terrível realidade. Não se quer encher as almas de medo, mas é uma convocação urgente à realidade, porque desde que a Virgem Santíssima deu grande eficácia ao Santo Rosário, não problema material ou espiritual, nacional ou internacional, que não possa ser resolvido por ele e pelos nossos sacrifícios. Recitá-lo com amor e devoção, consolando Maria, enxugará tantas lágrimas de Maria Santíssima, de seu Imaculado Coração, nos salvaremos e obteremos a salvação de muitas almas.
Caminho seguro para o Céu
“Na devoção ao Imaculado Coração de Maria, aproximaremos o trono da clemência, da serenidade e do perdão e encontraremos nele o seguro caminho para o Céu”.
Fonte: Da conferência feita no México pelo padre Agostinho Fuentes, em 22 de maio de 1958.
Essa publicação gerou e ainda tem gerado uma série de interpretações fantasiosas. Muitos acreditam equivocadamente que seja este texto a revelação do Terceiro Segredo. Também elementos da alta hierarquia da Igreja, saturados pelo espírito conciliar que sempre se opôs frontalmente à Mensagem de Fátima, reagiram (e ainda reagem) negativamente à publicação desse testemunho de Pe. Fuentes. [ Cf. 33.- Os insistentes apelos de Irmã Lúcia ao Clero e também 35.- O misterioso encobrimento do terceiro segredo ].

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